Já pensou nas diversas ferramentas avaliativas que você pode utilizar como aliada nas aulas?
Avaliar a aprendizagem dos alunos vai muito além da nota alcançada por eles. As avaliações são parte importante do processo de ensino, já que ajudam a entender se os objetivos educacionais estão sendo alcançados por todos os envolvidos.
Elas fazem parte de uma prática pedagógica reflexiva, inseridas em um contexto de autorreflexão tanto do aluno quanto do professor.
Por isso, de um lado, as avaliações funcionam como um parâmetro que identifica e reorienta a prática pedagógica do professor.
Por outro lado, elas ajudam os alunos a se auto avaliar e redirecionar seus esforços nos estudos. Ou seja, elas são indispensáveis para o processo de aprendizagem. Isso porque, ajudam na compreensão dos conteúdos estudados.
Além de medir o nível de desempenho geral dos alunos, determinando se é necessário ou não tomar medidas para melhorar o entendimento e o domínio do assunto.
Pensando nisso, preparamos este artigo com dicas de ferramentas avaliativas que podem ser usadas como aliadas na sua rotina escolar.
Continue conosco e boa leitura!
Por se tratar de um assunto importante do ambiente escolar, é preciso que os educadores busquem diversificar as atividades avaliativas. Isso pode aumentar o interesse e engajamento dos alunos nas aulas.
Considerando o período de pandemia, onde muitas escolas optaram pelo estudo híbrido ou a distância, a necessidade dessa diversificação aumenta, visto os efeitos que a distância física gerou.
É claro que, diante do contexto, fase e assunto, as estratégias de avaliação serão diferentes, cabendo aplicações e abordagens distintas.
Por exemplo, o professor de matemática do ensino médio não vai usar os mesmos métodos de avaliação que o professor de português do quinto ano utiliza.
Ou seja, as estratégias de avaliação precisam se adaptar à fase de ensino em que o aluno está. Além disso, devem ser contextualizadas com a realidade do momento e do processo de ensino-aprendizagem.
Confira 3 ferramentas avaliativas para otimizar o tempo de trabalho, diversificar as atividades e aumentar o engajamento da turma nas aulas.
Para deixar o processo de avaliação mais prático e eficiente, existem algumas ferramentas que podem contribuir com isso.
Além disso, elas ajudam a desenvolver as competências da Base Nacional Curricular Comum.
Por isso, é preciso escolher diferentes instrumentos que reforcem o processo de aquisição de conhecimento.
Isso porque, precisamos considerar que cada aluno aprende de formas diferentes.
Bom, nosso objetivo é trazer soluções que se aproximem do universo dos alunos.
Por exemplo, ferramentas que eles utilizam no cotidiano, que falam sua língua e ajudam a aumentar o envolvimento com o conteúdo.
No entanto, lembramos que o processo de ensino-aprendizagem deve ser contemplado com outras estratégias.
Uma forma de variar o formato das avaliações que é bastante eficiente, tanto como ferramenta de estudo quanto de aprendizagem são os mapas mentais.
Essa ferramenta ajuda a criar conexões entre os conteúdos trabalhados em aula. Ele facilita a visualização da matéria e, por consequência, o aprendizado contínuo dela.
O mapa mental é a criação de resumos do conteúdo que está sendo trabalhado. Para isso, é utilizado o apoio de símbolos, cores e frases de efeito que organizam o conteúdo de forma visual.
Seu objetivo é facilitar a associação entre a informação de destaque, fixando o conteúdo e demonstrando a compreensão do encadeamento de ideias.
A criação de um mapa mental pode ser muito eficaz como ferramenta de avaliação. Logo é possível perceber, já que demonstra o nível de compreensão do aluno sobre o assunto trabalhado em aula.
Além disso, ele permite que o aluno estude enquanto faz o trabalho de avaliação. Assim, traz a vantagem de amenizar o estresse e a ansiedade causados pelas tradicionais provas escritas.
Na internet, diversas plataformas permitem a criação deles de forma gratuita. Por exemplo, é possível criar esses mapas mentais através de sites como o Miro, Canva, o Mindmeister, Coggle e até o Prezi.
Para utilizar os mapas mentais como ferramenta de avaliação, vale determinar os critérios que devem constar no mapa. Assim, é possível manter a uniformização das entregas e escolher quais plataformas os alunos podem utilizar.
Você já deve ter ouvido falar do TikTok, certo? Essa é uma rede social que vem crescendo muito e que já atingiu cerca de 1 bilhão de usuários ativos por mês.
Em uma pesquisa feita em junho de 2021, pela Polis Consulting, uma informação chama atenção: 60% do público tem entre 16 e 24 anos.
Ou seja, a plataforma de criação e compartilhamento de vídeos curtos é uma febre entre o público jovem!
Pensando nisso, se o intuito do professor é criar métodos de avaliação que sejam criativos e com a linguagem conectada com a dos alunos, o TikTok pode ser um ótimo recurso.
Se os alunos passam bastante tempo na ferramenta e já sabem como usá-la, por que não estimular o uso educacional através dela? Em qualquer matéria, é possível criar conteúdos digitais que transmitam o conhecimento da sala de aula.
Por exemplo, o professor pode pedir que os alunos criem vídeos explicando algum conceito da aula de biologia ou como é feito determinado cálculo matemático.
Para deixar mais divertido e interativo o aluno pode usar alguma música, recursos e filtros que estão em alta no app.
E que tal propor a encenação de algum discurso ou cena histórica? Considerando que os vídeos da plataforma são curtos, os alunos vão precisar exercitar suas habilidades de síntese e criatividade.
É claro que, para que a atividade tenha o efeito desejado de engajamento dos alunos, é importante também que o professor conheça a plataforma e entenda seu funcionamento. Dessa forma, fica mais fácil propor atividades que façam sentido para os alunos, sem torná-las chatas.
O fato é que, se usado da forma adequada, o TikTok pode ser uma ótima ferramenta de engajamento e aprendizagem nas aulas.
Durante o período de quarentena ou em tempos livres de crise, as abordagens que trabalham uma linguagem comum, conectada com o cotidiano dos alunos, costumam render bons resultados.
Nesse contexto, os memes podem ser bons recursos. Eles geram engajamento e funcionam como instrumento de avaliação.
Os memes podem ser utilizados como estratégia de ensino. Eles são como parte do processo de aprendizagem de algum assunto específico.
Além disso, são capazes de deixar as aulas ainda mais interessantes.
Por outro lado, a criação deles por parte dos alunos pode ser um método poderoso. Isso porque é possível avaliar o nível de compreensão a respeito do assunto trabalhado em aula.
Porém, para que o meme funcione como uma das ferramentas avaliativas, é importante que o professor determine os critérios de criação. Entre as possibilidades, é possível solicitar, por exemplo que:
O resultado disso pode ser surpreendente! Pois, essa é uma forma de aumentar a conexão com o universo dos alunos e estimular o envolvimento deles com qualquer assunto abordado na aula.
Já ficou claro que, quando o assunto são aulas remotas, a interação é parte essencial do processo de ensino-aprendizagem.
O professor precisa, dentro do possível, manter o vínculo com os alunos, garantindo o interesse e a atenção deles durante o tempo em que estão em casa ou mesmo na escola.
Além das ferramentas já citadas, a internet oferece uma imensidão de sites e apps que facilitam esse processo interativo.
Quizzes, questionários, criação de conteúdos digitais em diferentes formatos são algumas das possibilidades para tornar o dia a dia mais simples.
Por isso, vale aproveitar esse momento único para, ao final do ciclo, gerar resultados valiosos.
Para um bom sistema educativo você pode implementar, novas metodologias e diferentes ferramentas avaliativas. Com isso o processo de ensino-aprendizagem se torna mais prático, interativo e digital.
Além de ser um momento importante para que os jovens desenvolvam uma habilidade essencial para a vida: aprender a aprender!
Quem sair da pandemia dominando sua capacidade de concentração, organização e disciplina, terá muito a ganhar.
Aproveite e confira também dicas sobre como vencer as dificuldades de aprendizagem e ajudar cada vez mais os alunos.